Portal de Eventos da ULBRA., XVIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Acidentes de trânsito em Porto Alegre/RS: óbitos relacionados ao trabalho
Geniffer Curtinaz Cardoso, Gehysa Guimarães Alves, Denise Aerts, Marla Kuhn, Natália Cappelari, Gabriele Duarte de Almeida, Tulio Vedana, Jonatas Fávero Prietto, Camila Duarte de Almeida

Última alteração: 12-12-2012

Resumo


No Brasil, diariamente pessoas perdem a vida em acidentes de trânsito, número que vem crescendo assustadoramente nos últimos anos. Segundo o Ministério da Saúde, o número de acidentes de trânsito aumentou quase 7,5% de 2009 para 2012, crescendo entre 2002 e 2010 24%. Em função da magnitude do problema, o objetivo deste trabalho foi investigar a história dos óbitos e verificar quantos deles ocorreram em função de trabalho (típico ou de trajeto). Para tanto, foi retirada do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) uma listagem de todos os óbitos por acidentes de trânsito entre 1 de janeiro e 31 de julho de 2012. A partir desta, foi realizada pesquisa em bancos de dados da Empresa Pública de Transportes Coletivos e notícias de jornal para elucidar a história do óbito e verificar se esse tinha relação com o trabalho da vítima. Quando não se conseguia dados sobre o óbito, eram realizadas visitas domiciliares para qualificá-lo. No período investigado, ocorreram 28 acidentes com vítimas fatais, sendo que 2 eram crianças , com 6 e 10 anos, e 2 eram idosas com mais de 80 anos. Desses 4, todos foram por atropelamento. Dos outros 24 óbitos, 21 foi por colisão de veículo e 3 por atropelamento. Do total de óbitos por acidente de trânsito investigados, 2 foram confirmados como acidente de trabalho típico (um era gari que caiu do caminhão e foi esmagado; e o outro era um policial em perseguição); 2 de trajeto e 4 há suspeita de serem de trajeto, mas não foram confirmados em função de não ter sido ralizada, até o momento, visita domiciliar. Os resultados aqui apresentados são preliminares, pois o estudo ainda está em fase de coleta de dados. No entanto, acredita-se que é possível que os dados de acidente de trânsito, em especial, os de trajeto, sejam maiores que os aqui apresentados.