Portal de Eventos da ULBRA., XVIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Efeito do Laser de Baixa Potência na Proliferação de Fibroblastos
Jessica Latorre Cabral, Luciana Pohlmann Martins, Monica Descalzo Kuplich, Cristine Blume Brietzke, Lucas Pinto de Andrade, Ivana Grivicich

Última alteração: 23-10-2012

Resumo


O laser de baixa potência vem sendo utilizado como alternativa a procedimentos de reparo e revitalização da pele, por ser um método não invasivo. Lasers de baixa potência, hélio-neônio, arsênio-gálio e de arsênio-gálio-alumínio, utilizados com diferentes comprimentos de onda, possuem efeitos bioestimulantes e fotobiológicos que promovem aceleração no processo de cicatrização tecidual. Além disso, promovem aumento do metabolismo celular e efeitos analgésico, antiinflamatório e de reparo. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do laser de baixa potência em dois diferentes comprimentos de onda na proliferação celular de fibroblastos em cultura. Para isso, utilizamos a linhagem celular de fibroblastos NHI-3T3. As células foram inoculadas em placas de 6 poços em uma densidade de 104 células/poço e estabilizadas por 24 horas. Utilizamos o laser diodo Terapy XT, 2J de potência com 16 segundos de aplicação em cada placa. Avaliamos 4 diferentes protocolos: Protocolo 1) 1 aplicação/semana; comprimento de onda 650 nm; Protocolo 2) 1 aplicação/semana; comprimento de onda 808 nm; Protocolo 3) 2 aplicações/semana, com intervalo de 3 dias entre as aplicações; comprimento de onda 650 nm; Protocolo 4) 2 aplicações/semana, com intervalo de 3 dias entre as aplicações; comprimento de onda 808 nm. Após 14 dias as células foram contadas em 4 campos aleatórios e foi calculada a média do número de células por poço da placa. Os resultados foram expressos como média ± desvio padrão. Nossos resultados mostraram que a aplicação de laser (em todos os protocolos) aumentou o número de células em aproximadamente 2 vezes mais que os controles que não receberam laser, após 7 dias. A avaliação da proliferação celular após 14 dias demonstrou que somente os protocolos que utilizaram uma aplicação de laser por semana (protocolos 1 e 2) induziram um acréscimo de 1,9 vezes na proliferação celular ao compararmos com as células não tratadas. Por outro lado, os protocolos onde realizamos aplicação duas vezes por semana (protocolos 3 e 4) foi verificado uma redução na taxa de crescimento celular de aproximadamente 1, 3 vezes. Esses resultados sugerem que o laser de baixa potência, em alguns protocolos, pode aumentar a proliferação de fibroblastos, sendo uma opção interessante nos tratamentos de renovação celular.