Portal de Eventos da ULBRA., XVIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Apostando na formação de uma rede de atenção à primeira infância: a capacitação das equipes de ESFs e PIM pelo projeto Pró-Bebê da Ulbra - Torres
Cristiano De Medeiros Hahn, Juliana Speguen do Canto, Rosangela Notti

Última alteração: 23-10-2012

Resumo


Busca-se, neste trabalho apresentar a metodologia utilizada pelo projeto de extensão Pró-Bebê da ULBRA Torres. O PRÓ-BEBÊ atende crianças de zero a três anos e suas mães e é voltado à prevenção de transtornos de desenvolvimento e risco psíquico na primeira infância, e teve seu início há dez anos junto a um ESF da cidade de Torres. Neste ano de 2012, a partir da parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (COMDICA) foi implantando nos demais postos de saúde da família do município. A equipe do projeto, atendendo ao princípio de integralidade do SUS, propiciou uma capacitação para todas as equipes das unidades de saúde que iriam ser beneficiadas pelo mesmo. Além das equipes de saúde, a equipe do Programa Primeira Infância Melhor (PIM) também recebeu a capacitação, pretendendo-se assim a construção de uma rede voltada a beneficiar o maior numero de crianças e cuidadores(as) possíveis. A capacitação consiste em proporcionar conhecimento básico sobre a identificação precoce de transtornos de desenvolvimento e risco psíquico que possam vir a inviabilizar ou fragilizar o futuro saudável destes sujeitos e de suas famílias. Durante as capacitações foi possível esclarecer duvidas sobre o desenvolvimento infantil e o beneficio do acompanhamento da equipe do Pró-Bebê nas unidades de saúde. Assim foi possível ilustrar que o desenvolvimento humano difere do simples crescimento orgânico, supondo a articulação do orgânico com o psíquico, dentro do caldeirão cultural onde nascemos. Os primeiros resultados desta intervenção foram positivos, pois a partir das capacitações foi possível observar uma maior integração nas equipes, aumentando a cada mês os encaminhamentos de bebês ao projeto e também uma maior aderência por parte das famílias de difícil acesso. Além disso, a demanda para a implantação do projeto em outros locais, pode ser entendida como uma disseminação de informações acerca do projeto entre os profissionais das unidades de saúde, o que vem a reforçar a metodologia de intervenção voltada à construção de redes de apoio à primeira infância.