A Insuficiência Hepática Aguda Grave é uma síndrome com alta mortalidade que gera dano na estrutura do fígado. A tioacetamida é um conhecido xenobiótico que pode levar a diversas de lesões no tecido hepático de acordo com a dose e o tempo de exposição. Como a produção excessiva de EROs parece ter um papel importante na fisiopatologia da IHAG, experimentos com antioxidantes podem ser uma opção de novas terapias. A vitamina E é a principal vitamina antioxidante transportada na corrente sanguínea que minimiza os danos provocados pelos radicais livres associados a doenças. O objetivo do trabalho foi avaliar o estresse oxidativo em fígado de ratos com insuficiencia hepática aguda grave tratados com vitamina E. Foram utilizados 56 ratos Wistar, divididos em 8 grupos: Controle; Vitamina E; Tioacetamida; Tiocetamida + Vitamina E. Após 24 e 48 horas, os animais foram anestesiados, e coletado o sangue para análises de AST e ALT e o fígado para avaliação da lipoperoxidação (TBARS), enzimas antioxidantes (GST, SOD, CAT e GPx) e histologia. A análise estatística foi ANOVA seguida de Student-Newman-Keuls, sendo considerado significativo quando p<0,05. Os níveis de AST e ALT aumentaram no grupo TAA e diminuíram no grupo tratado com vitamina E. A lipoperoxidação apresentou-se aumentada nos grupos TAA em todos os tempos e diminuída nos grupos tratados com vitamina E. Foi observada uma alteração da atividade enzimática nos grupos TAA em relação aos grupos controles e uma restauração na atividade nos grupos tratados com vitamina E. O uso da Vitamina E foi capaz de atenuar os danos ocasionados pela tioacetamida neste modelo experimental.