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PORTO ALEGRE É DEMAIS? REFORMANDO A NOSSA CIDADE
Henrique Conte, Helena Bischoff, Eugênia Wender, Manuela Postal, Luana de Araújo, Victor Hugo Nedel Oliveira

Última alteração: 30-09-2016

Resumo


Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, ao ser analisada geográfica e historicamente, é claramente percebida como uma cidade espontânea, em que cresceu e expandiu sem um plano piloto previamente elaborado, e esse crescimento espontâneo causou consequências que só foram constatadas séculos depois da fundação da metrópole. O objetivo deste trabalho consiste em primeiramente analisar e refletir sobre os fatores urbanos mais prejudiciais ao cotidiano da população porto-alegrense, como também analisar reformas urbanas já realizadas em outros locais. Após isso, iremos propor uma reforma urbana em um bairro de Porto Alegre a partir da análise do questionário padrão aplicado e verificar a viabilidade do projeto, considerando aspectos econômicos, estruturais e sociais. Para tanto, pesquisaremos em livros retirados da biblioteca do Colégio Farroupilha, buscaremos respostas em trabalhos acadêmicos na internet e artigos online sobre temas relacionados ao projeto, além de realizarmos uma pesquisa utilizando o site Survey Monkey a fim de desvendar o bairro mais adequado e sensato para a realização do trabalho. Para propor essa reforma urbana, elaboraremos mapas e desenhos para termos uma ideia de como nosso projeto resultaria na metrópole, e assim, confeccionarmos uma maquete que consiga explicar, da forma mais realista, uma possível visualização de um novo planejamento urbano em Porto Alegre. Os resultados preliminares indicam que, de acordo com os entrevistados, há necessidade de uma reforma urbana na capital, principalmente no Centro Histórico de Porto Alegre. Esta necessidade decorreu da organização urbana de Porto Alegre ser considerada em grande quantidade nem boa, nem ruim, e ruim, com escassez no número de áreas verdes da cidade, e transportes públicos inseguros e incômodos, fatores considerados fundamentais em uma metrópole pelos mesmos respondentes. Foi verificado também que, de acordo com os entrevistados, as melhores soluções para melhorar o trânsito caótico da nossa cidade seriam construir ruas mais largas e aprimorar a fiscalização, e que a urgência de uma reforma urbana acontecer em Porto Alegre é consideravelmente alta. Ao mesmo tempo, entendemos que uma obra deste porte também passa pelos entraves burocráticos atuais da sociedade. Esperaremos a finalização da aplicação metodológica para termos maior número de dados e considerações mais sólidas.

Palavras-chave


Reforma urbana; Urbanização; Porto Alegre; Centro Histórico

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