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AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE ANTISSÉPTICOS COMERCIAIS FRENTE CEPAS PATOGÊNICAS ENCONTRADAS EM HOSPITAIS
Sacha Krolow e Silva, Ana Carolina Silva e Valls, Leonardo da Silva Bittencourt

Última alteração: 17-09-2017

Resumo


A assepsia relaciona-se com a inexistência de matéria infecciosa, em circunstâncias que visam inibir a propagação de eventuais contaminantes. A pele, sendo considerado o maior órgão do corpo humano, é exposta a vários microrganismos; tendo em vista que as mãos possuem contato direto com o paciente e outras áreas da instituição, as mesmas tornam-se consequentes veiculadores de microrganismos. Hospitais são considerados locais de proliferação de agentes microbianos e com isso, os profissionais que operam neste meio devem procurar higienizar as mãos constantemente através da promoção da antissepsia. O objetivo do presente estudo é avaliar a eficácia de antissépticos obtidos em estabelecimentos comerciais cujo acesso e manuseio pode ser feito tanto por profissionais de saúde quanto pela população em geral. Foram testadas quatro amostras distintas de álcool gel comercializados em farmácias e identificados como marcas A, B, C e D; que foram imersas em discos estéreis e dispostas em placas de 140x15mm de diâmetro contendo ágar Müeller-Hinton, nas quais foram semeadas cepas de referência Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Escherichia coli (ATCC 25922), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) e Enterococcus faecalis (ATCC 29212) seguindo procedimentos para execução de antibiogramas. Realizaram-se, por enquanto, três ensaios distintos mensurando os halos após 24 horas de incubação. Considerando que a ação germicida de alguns antissépticos mantiveram sua eficácia na inibição do crescimento bacteriano, auxiliando na descontaminação em situações emergenciais ou em contato frequente com microrganismos patogênicos, conclui-se que os itens B e C obtiveram melhores resultados quanto à sensibilidade das bactérias se comparadas com A e D. Contudo, os achados apontam à necessidade de aprofundar estudos que possam validar novas técnicas microbiológicas para avaliação da atividade antimicrobiana in vitro de álcool géis.


Palavras-chave


Microrganismos. Mãos. Álcool.

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