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A IMPORTÂNCIA DA VISITA DOMICILIAR NOS SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL
Lizeane Schmidt Scwalm, Carla Villwock, Elisabete Maldaner

Última alteração: 06-02-2018

Resumo


O presente estudo objetivou conhecer aspectos teóricos e práticos relacionados com a prática da visita domiciliar realizada pelo psicólogo juntamente à equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Este trabalho faz parte da avaliação do Estágio em Processos de Promoção e Prevenção de Saúde I, que está sendo realizado na Unidade Básica de Saúde, no município de Cerro Grande do Sul (RS). Foi realizada uma revisão bibliográfica, juntamente com dois relatos de pacientes visitados pela equipe. A visita domiciliar está inserida nos serviços de saúde mental, devido a demanda gerada pela desinstitucionalização da loucura ter trazido para os Municípios a necessidade de cuidados integrais, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos doentes e familiares.A visita domiciliar do psicólogo, enquanto prática de promoção e prevenção de saúde vem aos poucos sendo inserida na realidade das Estratégias de Saúde da Família, sendo geralmente desenvolvida por estagiárias(os) do curso de psicologia que compõe a equipe da Unidade.Trata-se de uma ferramenta de trabalho que possibilita a escuta e a acolhida diferenciada para aquele doente que tem a dificuldade de acesso aos serviços,tanto pela distância das Unidades de Saúde, como pelo agravo de sua enfermidade.O doente mental e a família, que tem o apoio e a visita da equipe de saúde da ESF, passam a se sentir mais seguros e confiantes para lidar com a loucura em seu convívio, e a partir daí, buscam construir juntos saídas para a resolução de seus problemas. Neste contexto, o profissional psicólogo atua como mediador e promotor de saúde, junto à equipe e a família, gerando espaços onde acontece a escuta e o olhar diferenciado..As dificuldades encontradas pelos psicólogos são praticamente as mesmas do restante da equipe da Estratégia de Saúde da Família, dentre elas o pouco envolvimento dos gestores, poucos meios de locomoção disponíveis para a realização das visitas e, praticamente, nenhuma rede de apoio para encaminhamento dos doentes e suas famílias.


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