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EDUCAÇÃO FÍSICA E A MOTIVAÇÃO ESCOLAR
Tanise Alves Neumann

Última alteração: 24-03-2015

Resumo


EDUCAÇÃO FÍSICA E A MOTIVAÇÃO ESCOLAR

* Tanise Alves Neumann

**Luciano Leal Loureiro

 

RESUMO

 

O presente estudo tem por objetivo fazer uma reflexão sobre a Educação Física e a motivação escolar. O Dicionário Aurélio (1988) conceitua motivação como “o ato de motivar, exposição de motivos ou causas, conjunto de fatores psicológicos, conscientes ou não, de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, que determinam certo tipo de conduta em alguém”. Desta forma, a motivação está fortemente ligada aos motivos que segundo o dicionário é fato que leva uma pessoa a algum estado ou atividade. Segundo Recinella (2005, p.01) “a motivação vem de motivos que estão ligados simplesmente ao que você quer da vida, e seus motivos são pessoais, intransferíveis e estão dentro da sua cabeça e do coração também”, isso significa que os motivos são abstratos e só têm significado para as pessoas, onde a motivação é algo pessoal, porque vêm de dentro. Conforme Ribeiro (2007) “o passo primordial é assumir a postura de que motivação é uma atitude”. O autor explica que isso significa que não há como se motivar ou motivar alguém, e manter a motivação em níveis compatíveis com o desempenho esperado, se não houver o firme compromisso pessoal neste sentido. A motivação é um aspecto inerente às aulas de Educação Física, tendo como seus elementos o professor, os alunos e as situações cotidianas em suas múltiplas possibilidades de relação. A falta de motivação dos alunos é um dos problemas que os professores enfrentam no dia-a-dia, não só na recusa em participar do que é proposto, como também na qualidade do envolvimento e aproveitamento que os alunos podem apresentar. De acordo com Murray (1983), as diferenças de motivação podem explicar diferenças de desempenho e envolvimento entre os alunos, considerando também evidente que os conceitos de motivação humana têm influências penetrantes em nossa vida. Ao se deparar com a falta de interesse dos alunos, professores podem atribuir diferentes razões para esta problemática, com diversas origens. Em relação ao aluno, podem-se apontar como exemplo, as vivências anteriores negativas, a influência da família ou perspectivas de futuro negativas. Fatores como os exemplificados anteriormente escapam ao controle do professor e podem trazer um sentimento de impotência quanto à resolução dessa questão que tende a aumentar na medida em que a escolaridade avança. (DARIDO, 2004). Entretanto, o professor dentro do seu campo de atuação tem a possibilidade de atuar positivamente no auxílio aos alunos em relação às questões motivacionais e, para tanto, é preciso conhecer as variáveis que influem na motivação e sua complexa dinâmica de desencadeamento. Assim, o professor, poderá compreender de que maneiras diferentes formas de atuação e interação com seus alunos podem contribuir para orientação do clima motivacional, podendo abordar os fatores sobre os quais ele pode interferir diretamente.

Palavras-chave: motivação, Educação Física, professor

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DARIDO,  S.C.    A  educação  física  na  escola  e  o  processo  de  formação  dos  não praticantes  de  atividade  física.  Revista Brasileira  de  Educação Física  e  Esporte.v.18, n.1, p.61-80, 2004.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998, p. 214.

MURRAY, E. J. Motivação e Emoção. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1978.

RECINELLA, Roberto. O que é motivação. São Paulo.  2005.

RIBEIRO, Roberto Vieira. Motivação é atitude. São Paulo, 2007.


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