O ensino de geometria apresenta um importante papel na formação do aluno, visto que, possibilita-o desenvolver um tipo de pensamento particular para descrever, representar e compreender o mundo em que vive de forma organizada. Assim sendo, as práticas desenvolvidas pelos professores nas salas de aulas regulares devem atender aos alunos independentemente de suas diferenças. Para isso faz-se necessário valorizar as experiências dos incluídos, dando voz a seus anseios, dificuldades e desafios, para que a busca por estratégias inclusivas sejam realmente significativas para os sujeitos incluídos. Desta forma, o presente artigo tem como objetivo descrever e analisar as concepções do sujeito surdo em relação a sua inserção nas aulas de geometria e sua relação com os sujeitos ouvintes.  Para tanto, foi realizada uma entrevista dirigida com um aluno surdo incluído na sala de aula regular para a coleta de dados e registro das narrativas.