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Este trabalho tem por objetivo levantar questionamentos que possibilitem a reflexão sobre o acesso aos objetos de conhecimento em matemática pelo estudante cego. Fundamentados em Duval para pensar epistemológicamente e cognitivamente na ideia do acesso aos objetos ideais em matemática, tanto pela necessidade de representar para tornar este objeto de conhecimento acessível, quanto pela questão ímpar que estes se encontram frente a outros objetos de conhecimento das áreas mais variadas. Como plano de fundo, utilizamos também as ideias de Bernard Charlot, partindo da relação com o saber matemático do estudante cego percebida em três dimensões: epistêmica, identitária e social, pontuando e analisando algumas questões aplicadas a uma estudante cega. Por fim, lançamos as provocações que nos colocam em perspectiva semio-cognitivas no que cerca a aprendizagem dos estudantes cegos em matemática, como também em relação à formação docente para a inclusão desses estudantes em classes do ensino regular.