Portal de Eventos da ULBRA., VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DE MATEMÁTICA - 2017

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TECNOESTRESSE EM UM COLETIVO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO
Fabrine Diniz Pereira, Tanise Novello, Raquel Nicolette

Última alteração: 15-09-2017

Resumo


As tecnologias têm potencializado inúmeras transformações nas relações interpessoais, além de influenciar na economia, na política e na cultura, ou seja, na forma de vivermos em sociedade, porém essas mudanças e inovações tecnológicas podem produzir problemas humanos e sociais com consequências à saúde dos professores, especialmente daqueles que ainda tem um estranhamento com as tecnologias digitais e que precisam conviver com alunos nascidos na era tecnológica. Estas situações podem levar o professor a sofrer com o estresse causado pelo uso das tecnologias digitais, o tecnoestresse. Por isso, por meio da utilização e adaptação da Escala de Tecnoestresse para Usuários de Tecnologias de Informação e Comunicação baseada no modelo RED (Recursos, Emoções/Experiência, Demandas) denominadaRED/TIC proposta por Salanova (2004), buscamos nesse artigo identificar e compreender as diferenças entre as dimensões do tecnoestresse de um coletivo de professores de matemática da rede pública de ensino da região sul do RS, considerando a faixa etária. O estudo caracteriza-se como pesquisa qualitativa-quantitativa e os dados foram produzidos por meio de um questionário o qual 49 professores responderam. Este trabalho evidenciou maior existência de sentimentos negativos com relação ao uso das tecnologias digitais, pelo grupo de professores com 40 anos ou mais. Além disso, foi possível perceber que independente da idade, os professores se sentem ineficazes frente ao uso da tecnologia. Concluiu-se que para minimizar os efeitos do tecnoestresse nos professores, é necessário ofertar cursos de formação inicial e permanente que tenham as tecnologias digitais imbricadas em suas ações pedagógicas.


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