Portal de Eventos da ULBRA., VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DE MATEMÁTICA - 2017

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CONTEXTUALIZAÇÃO NO ENSINO DE EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU: UM ESTUDO COM ALUNOS DO OITAVO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Gustavo Fernando Bernardes da Silva, André Luiz Oliveira Capoano, Alessandra Querino da Silva, Rita Cassia de Oliveira

Última alteração: 22-09-2017

Resumo


A contextualização no ensino da matemática figura dentre os principais temas em debate na literatura educacional. Acredita-se que resolver problemas e aplicar conceitos e propriedades em vários contextos pode ser uma forma de assegurar sentido à matemática desenvolvida na sala de aula, despertando capacidades e preparando os indivíduos para a intervenção. Esse trabalho teve por objetivo verificar vantagens da aplicação de questões contextualizadas no ensino de matemática presentes no currículo da educação básica. A abordagem, aqui relatada, foi desenvolvida no âmbito do subprojeto de matemática do PIBID/UFGD por meio da aplicação de dois testes, cujos conteúdos estão relacionados a resolução de equações do primeiro grau. Os testes foram aplicados a 34 alunos do 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública parceira do PIBID em Dourados/MS. O primeiro teste continha sete questões matemáticas em sua forma algébrica e a avaliação das respostas apontou apenas 8 acertos (3,36%) no total, dos quais 7  (2,94%) foram na primeira questão e um acerto (0,42%) na sexta questão (estas questões eram as mais fáceis do teste). O segundo teste abordava seis questões matemáticas contextualizadas, com nível equivalente ao das questões do primeiro teste. Obtivemos um total de 61 acertos (29,9%) com 24 respostas certas na primeira questão (11,76%) e a questão 3 apresentou o menor número de acertos (0,98%). A partir desses resultados foi possível inferir que atividades de ensino contextualizadas conferem mais sentido ao conteúdo abordado, o que foi refletido pela maior porcentagem de acertos. Vale ressaltar que no primeiro teste obtivemos um total de 15 questões em branco (6,30%) enquanto no segundo teste foram apenas 2 questões (0,98%), sugerindo melhor entendimento na resolução de questões dentro de um contexto. Além disso, observamos que com problemas contextualizados os estudantes demonstraram maior interesse, bem como maior interação por meio de discussões e argumentações.

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