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MULTIRRESISTÊNCIA BACTERIANA EM CÃO COM OTITE CRÔNICA RECIDIVANTE (RELATO DE CASO)
Olinto Douglas Bialoso, Natani Perusso, Priscila Teixeira Ferreira, Cristina Bergman Zaffari Grecellé, Maria Inês Witz

Última alteração: 08-11-2021

Resumo


A otite é uma enfermidade frequente na rotina clínica de pequenos animais e pode ser causada por diversos fatores associados. A presença de agentes microbiológicos resistentes tem limitado o tratamento e o controle das doenças, especialmente, quando se consideram as otológicas. O uso inadequado de antimicrobianos é a principal razão da seleção de agentes multirresistentes. Foi atendido no Hospital Veterinário da Ulbra um canino, macho, 9 anos de idade, da raça Pug, com histórico de otite externa recorrente no conduto auditivo esquerdo que evoluiu para ouvido interno, sendo visualizado em tomografia computadorizada o comprometimento de nervo vestíbulococlear e meninge. Devido a estenose do conduto e ao risco de meningite, optou-se pela ablação total de conduto auditivo esquerdo. Ao longo do tratamento, devido ao crescimento de bactérias multirresistentes, foram realizadas diferentes associações de antimicrobianos, com baixa efetividade. Após a realização de quatro exames de cultura e antibiograma coletados em diferentes momentos do tratamento, foi evidenciado a presença de Klebsiella spp. O cultivo mostrou-se resistente a 16 princípios-ativos e duas associações de antimicrobianos e sensível somente a imipenem e cefoxitina, sendo o último, o princípio ativo escolhido para o tratamento hospitalar. Este caso demonstra a importância do acompanhamento clínico cirúrgico contínuo, bem como da análise laboratorial no diagnóstico e tratamento de infecções otológicas crônicas.


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