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AMAMENTAR É ATO DE AMAR: A INTERVENÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE TRIUNFO/RS
Rafaela Mathias Schardong, Ângela Maria Pereira da Silva

Última alteração: 12-11-2022

Resumo


Este artigo contém as reflexões advindas das intervenções realizadas na Secretaria Municipal de Saúde de Triunfo/RS. Trata-se de um relato de experiência no que se refere às vivências advindas dos estágios obrigatórios em Serviço Social na política de saúde pública. Foi empregue a abordagem qualitativa e a obtenção dos dados deu-se à partir da observação participante, escuta qualificada das narrativas de mulheres participantes do processo grupal, além de excertos do diário de campo. Sendo o desmame precoce considerado prejudicial à saúde das crianças e de suas mães, com um contínuo aumento de solicitações de concessão de fórmula láctea, evidenciou-se a necessidade de intervenção por parte dos assistentes sociais, pois as expressões da questão social estão diretamente ligadas ao processo saúde-doença e aos fatores que ocasionam a interrupção do aleitamento materno. A partir disso, buscou-se o fortalecimento da cidadania de mulheres gestantes, através de um projeto de intervenção para incentivar o aleitamento materno exclusivo até 06 meses e continuado até os 02 anos de vida, na perspectiva do direito à saúde da criança. A discussão do presente artigo estará embasada pela corrente teórica materialista crítico-dialética. Evidenciou-se a relação direta entre as desigualdades sociais, os determinantes sociais da saúde e o processo saúde-doença. Sendo a saúde não somente a ausência de doenças, mas sim o bem-estar biopsicossocial completo dos sujeitos, é inquestionável que as desigualdades sociais perpassam os DSS e estes interferem na saúde materna e infantil. Cabe aos assistentes sociais intervir para que a situação de ausência e/ou pouco acesso à informação às mulheres seja suprimido através de um agir/fazer profissional crítico, competente e engajado com o direito à saúde da população materno-infantil.


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