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TÉTANO EM POTRO EQUINO - RELATO DE CASO
Eduarda Krebs Facchinetto, Eduarda Soares Feijó, Taciéli Santos Sanna, Eduardo Malschitzky

Última alteração: 22-11-2022

Resumo


Foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Ulbra, um equino, fêmea, da raça Crioula, de 30 dias de idade, com a queixa principal de não conseguir levantar sozinha no piquete. No exame clínico o potro se apresentava com as narinas dilatadas, protrusão da terceira pálpebra, orelhas eretas, hiperestesia e pescoço e membros posteriores enrijecidos. Sendo assim diagnosticada com tétano. Não havia feridas que pudessem ter servido como porta de entrada, sendo assim a suspeita principal é que a contaminação ocorreu pelo umbigo. O animal foi então internado, juntamente com a égua, em decorrência de ainda estar sendo amamentado. O tratamento foi então instituído com soro antitetânico na dose de 10.000 UI/animal, IV, SID por 11 dias; Benzilpenicilina procaína na dose de 3.000.000 UI, IM, SID por 10 dias; Acepromazina na dose de 0,1 mg/kg, IM, BID, por 11 dias; Diazepam na dose de 0,05 mg/kg, IV, BID, por 3 dias e Meloxicam na dose de 0,6 mg/kg, VO, SID, por 12 dias. Como parte do tratamento, o animal foi alocado em uma baia escura e com o menor estímulo sonoro possível. O animal necessitava de auxílio para levantar. Do 3o ao 6o dia de tratamento o animal demonstrou piora do quadro, ficando com os posteriores e pescoço mais enrijecidos. A partir do 7o dia o animal começou a demonstrar melhora do quadro, apresentando menor reatividade aos estímulos do ambiente, pescoço e membros mais relaxados. No 10o dia o tratamento para o tétano foi encerrado, mantendo somente tratamento de suporte para promover maior relaxamento muscular e analgesia. No 12o dia de tratamento o animal se encontrava quase 100% recuperado, necessitando apenas auxílio para levantar em alguns momentos. Com 14o dia o animal obteve alta.

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