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MALOCLUSÃO E AUTOPERCEPÇÃO NEGATIVA DE SÁUDE BUCAL EM ADOLESCENTES DO SEXO MASCULINO
Gabriel Lisboa Souza, Laura Boianosvky Petracco, Priscila Stona, Paulo Floriani Kramer, Carlos Alberto Feldens

Última alteração: 26-11-2022

Resumo


O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre maloclusão e autopercepção negativa (AN) de saúde bucal em adolescentes do sexo masculino. Estudo transversal foi conduzido com 432 adolescentes de 18 anos de idade que se inscreveram no serviço militar no município de Sapucaia do Sul, Brasil. Os participantes responderam a entrevista para coleta de variáveis demográficas e socioeconômicas e o desfecho do estudo: autopercepção de saúde bucal. Dois examinadores treinados e calibrados conduziram exame físico para diagnóstico de maloclusão (Índice de Estética Dental-IED), cárie dentária (OMS) e traumatismos dentários (Andreasen). Foi realizada regressão de Poisson com variância robusta para cálculo das Razões de Prevalências (RP) e Intervalos de Confiança 95% (IC95%) brutos e ajustados. A prevalência de AN de saúde bucal em adolescentes sem maloclusão/maloclusão leve, definida, severa e incapacitante foi de 37,2%, 40,9%, 54,8% e 58,5%, respectivamente. Análise multivariável mostrou que a AN de saúde bucal foi 42% maior em adolescentes com maloclusão incapacitante (RP 1,42 IC95% 1,05-1,91) e 40% maior se a maloclusão era severa (RP 1,40 IC95% 1,06-1,86). Os componentes do IED associados à AN de saúde bucal foram apinhamento (p<0,001) e espaçamento (p=0,039) nos incisivos, irregularidade na maxila (p=0,007) e na mandíbula (p=0,002) e overjet acentuado (p=0,003). Concluiu-se que maloclusão está associada à autopercepção negativa de saúde bucal, sendo identificadas características ortodônticas que contribuíram para este resultado

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