Portal de Eventos da ULBRA., XII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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ESTUDO RETROSPECTIVO DOS EXAMES PARASITOLÓGICOS DE PELE POSITIVOS PARA DEMODICOSE CANINA PROCESSADOS NO LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA DO HV-ULBRA
CAROLINA BUTORI XAVIER, FERNANDO FRONER ARGENTA, PAULA PREUSSLER DOS SANTOS, BRUNA SCHMIDT SCHAEFER, LETICIA SILVA, JULIANA PEREIRA MATHEUS, MARINA SOUZA VIEGAS, MAIRA FERREIRA NIEDERAUER, JAIRO RAMOS DE JESUS, CRISTINE DOSSIN BASTOS FISCHER

Última alteração: 23-10-2012

Resumo


A demodicose canina ou “sarna vermelha dos cães”, causada pelo ácaro Demodex canis, é uma das dermatopatias mais frequentes na clínica veterinária, sendo uma das mais sérias enfermidades que acometem os cães. Para a realização do diagnóstico de demodicose utiliza-se raspado de pele profundo com leve extravazamento de sangue, considerado positivo quando há demonstração aumentada de formas adultas do ácaro ou por um aumento na relação entre o número de formas imaturas e o número de formas adultas. Com relação às lesões, bem como prognóstico da enfermidade, a doença pode ser classificada como Demodicose Localizada (DL) ou Demodicose Generalizada (DG) e irá depender das primeiras manifestações clínicas, podendo ser de caráter juvenil ou adulto. Este estudo retrospectivo foi realizado no intuito de fazer um levantamento do número de casos positivos para demodicose, nos cães atendidos na rotina clínica dermatológica do Hospital Veterinário da Ulbra, Canoas, RS, entre os anos 2006 a 2011. Baseado no livro de registros do laboratório de Parasitologia do HV-Ulbra, foi contabilizado 1542 amostras de raspados de pele. Destas, 1301 (84,4%) foram negativas para presença de Demodex canis e 241 (15,6%) amostras consideradas positivas para presença do ácaro. Estratificando o número de amostras positivas pelo gênero dos cães, 94 (39%) amostras eram de indivíduos machos e 147 (61%) de fêmeas.  Dentre as amostras positivas dos caninos machos, 47 (50%) eram de indivíduos com idade inferior a um ano e 47 (50%) de indivíduos com idade superior a um ano. Entre as amostras positivas das fêmeas, 93 (63,3%) eram de fêmeas com idade inferior a um ano e 54 (36,7%) com idade superior a um ano. No presente estudo houve uma maior prevalência da doença em animais com menos de um ano de idade, sendo as fêmeas mais acometidas, indicando uma maior prevalência de demodicose em animais juvenis durante o período estudado.