Portal de Eventos da ULBRA., XII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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Objetos de Aprendizagem para o Ensino de Ciências e Matemática
Marlise Geller

Última alteração: 23-10-2012

Resumo


Este projeto integra ações do Projeto “Formação continuada de professores em Ciências e Matemática visando o desenvolvimento para o exercício pleno da cidadania” aprovado pelo PPGECIM (Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Matemática) junto ao Edital 38/2010/CAPES/INEP – Observatório da Educação. Este projeto está sendo desenvolvido dando ênfase à formação continuada, a partir da investigação e análise da prática dos professores de Ciências e Matemática, do Ensino Fundamental, de escolas municipais de Canoas, Sapucaia do Sul e São Leopoldo, do Estado do Rio Grande do Sul, buscando a integração de temas de relevância social e a utilização de tecnologias de informação e comunicação no ensino. Ao inserir tais recursos, projetam-se novas possibilidades ao processo pedagógico ao impulsionar a interatividade, romper com as fronteiras de tempo e de espaço, ampliando o processo de aprendizagem para além da sala de aula, interagir com diferentes fontes de informação – texto, som, imagem, simulações, objetos de aprendizagem – a fim de (re)construir conhecimentos e qualificar a ações de professores e de alunos. Pretende-se enfatizar neste projeto o uso da tecnologia como instrumento de mediação, que pode trazer mudanças para o processo de ensino e aprendizagem no momento de incorporar as tecnologias. Neste fase do projeto buscou-se promover a reflexão, discussão e viabilidade da inclusão na disciplina de Matemática para posteriormente contemplar-se a utilização de objetos de aprendizagem digitais e ambientes virtuais de aprendizagem. As reflexões, envolvendo professores e equipes diretivas de duas escolas participantes apontam aspectos referentes à capacitação docente, estrutura física e humana, recursos e organização curricular. Como medidas adotadas pelas escolas, destacam a capacitação dos professores, os auxiliares (monitores, estagiários) para os professores das classes com alunos de inclusão e da área da Saúde, a redução do número de alunos nas classes de alunos com inclusão e a sala de recursos. Na concepção dos professores, ainda percebe-se despreparo docente e falta de espaço físico para o atendimento de alunos PNE (portadores de necessidades especiais). Uma preocupação quanto à formação do professor de alunos PNE, tanto de classe comum quanto de AEE - Atendimento Educacional Especializado, e suas competências para o ensino de Matemática, reside no fato de que muitos professores têm pouco conhecimento e segurança para integrar o aluno PNE a uma classe comum. Isso evidencia a necessidade de construir com os professores conhecimentos e sentimentos de confiança em relação ao conteúdo matemático e aos alunos de inclusão, principalmente em sua capacidade de aprender Matemática, em consonância com as premissas de um ensino inclusivo, que requer o empenho e esforço de todos os intervenientes no processo educativo, escola, família e comunidade.