Portal de Eventos da ULBRA., XIV FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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Doenças Cardiovasculares: Mortalidade precoce no Brasil
Raquel Joana de oliveira Almeida, Anelise chiesa weingärtner, Estefani Toledo Ortiz, Emanuelle Toledo Ortiz, Diego Teixeira de Farias

Última alteração: 22-10-2014

Resumo


O Objetivo desse trabalho é comparar coeficientes de mortalidade por infarto agudo do miocárdio (IAM) e doenças cerebrovasculares, específicos por idade em capitais situadas em regiöes metropolitanas do Brasil, às taxas de outros países. Os dados de mortalidade das capitais brasileiras foram obtidos a partir do Sistema de Informaçäo de Mortalidade, do Ministério da Saúde. Os óbitos e taxas de mortalidade relativos aos outros países foram obtidos a partir de publicaçäo especializada da Organizaçäo Mundial de Saúde. Nas capitais estudadas, cerca de 50 por cento dos ósbitos masculinos por doença isquêmica do coraçäo ocorreram no grupo etário menor de 65 anos de idade, enquanto em outros países, esta proporçäo situou-se em torno dos 25 por cento. O risco de morrer por IAM nos homens, entre 35 e 44 anos, foi 3 vezes mior do que o norte-americano. Os coeficientes de mortalidade por doenças cerebrovasculares também apresentaram maior magnitude em nosso meio, comparando-se aos outros países estudados. Ao contrário do que se imagina, as enfermidades cardiovasculares näo constituem, no Brasil, causa de óbito importante apenas nos grupos mais idosos. Estes resultados sugerem a necessidade de investigaçäo específica em nosso meio, bem como a urgência da implantaçäo de programas de controle (AU)