Portal de Eventos da ULBRA., XVI FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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APRENDIZAGEM MATEMÁTICA NO 4º E 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM SERVIÇO
JUTTA CORNELIA REUWSAAT JUSTO, Marlise Geller, Simone Soares Echeveste, Neura Maria de Rossi Giusti, Ednei Luis Becher

Última alteração: 17-06-2017

Resumo


Apresenta-se parte de uma pesquisa realizada junto aos professores polivalentes e alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, em escolas públicas do município de São Leopoldo/RS. Investigou-se a formação continuada dos professores destas séries com foco na Matemática, implementando uma formação em serviço, de forma presencial e à distância, objetivando o processo de aprendizagem matemática dos alunos, buscando a criação de um grupo cooperativo de formação. Também se investigaram as possibilidades de ensino de Matemática com o uso de recursos didáticos e de tecnologias da informação e comunicação que favorecessem a aprendizagem dos estudantes. Esta investigação foi realizada juntamente com um projeto de Extensão de formação de professores de São Leopoldo em parceria com a Secretaria Municipal de Educação denominado Programa MatematicAção. A pesquisa teve caráter qualitativo e quantitativo com enfoque na formação em serviço de professores e na aprendizagem matemática dos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, cujo desempenho foi avaliado pelos resultados na Prova Brasil de Matemática. Neste trabalho apresentamos a análise qualitativa dos resultados. Como instrumentos de coleta de dados usou-se registros de encontros de formação, observações de aulas, questionários e entrevistas. A formação esteve sustentada no diálogo coletivo, na escuta, na reflexão, nos estudos teórico-práticos para construção de novas maneiras de aprender e ensinar Matemática. Os professores registraram evidências de que o trabalho solitário traz insegurança sobre o fazer pedagógico e que o trabalho coletivo oferece uma motivação interna, uma cumplicidade e segurança sobre o novo. Os professores em formação registraram a necessidade de um espaço para o diálogo entre os pares, no próprio ambiente escolar e não só no espaço de formação para a aprendizagem matemática, embora este seja muito relevante para qualificar o desenvolvimento profissional. Ao (re)aprender e ressignificar conhecimentos matemáticos, nos debruçamos diante de dois aspectos que julgamos importantes. O primeiro diz respeito ao aprender em grupo (em rede) como uma atividade essencial na partilha de experiências matemáticas envolvendo informações de conteúdo e práticas pedagógicas. O outro diz respeito a ações coletivas, mas particularizadas, quando cada professor prolonga a sua formação junto aos seus pares de forma particular, atribuindo seu planejamento, escolhas didáticas, posicionamentos e direcionamentos diante da transposição da formação. Nestas ações percebemos, que cada professor desenvolveu-se profissionalmente de forma particular. O grau de envolvimento com a proposta formativa, assim como, o ritmo próprio para a aprendizagem matemática, desencadeou dinâmicas individualizadas para a transposição didática da formação com os demais pares.

Palavras-chave


Formação Continuada; Ensino Fundamental; Educação Matemática

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