Portal de Eventos da ULBRA., XVII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Influência do calor sobre a citotoxicidade de cimentos resinosos
Roberto Zimmer, Eduardo Galia Reston, Denise Cantarelli Machado, Guilherme Scotta Heinstcke, Vitor Scotta Heintscke, Celso Afonso Klein Junior

Última alteração: 10-09-2017

Resumo


Introdução

Com a evolução da odontologia estética, cimentos autoadesivos tornaram-se produtos indispensáveis na prática clínica. Uma adequada polimerização é o fator mais importante para maximizar as propriedades e a biocompatibilidade. Tentativas de melhorar a taxa de polimerização tem sido pesquisadas, e sabe-se que pode ser melhorada através do aumento da temperatura durante o momento da polimerização. A avaliação da citotoxicidade é o primeiro passo da biocompatibilidade dos materiais a serem empregados clinicamente. A biocompatibilidade depende da qualidade e quantidade de monômeros e seus derivados, que podem irritar a polpa, os tecidos moles e, eventualmente, conduzir a uma reação tóxica. Por ser um ensaio relativamente simples de ser realizado, apesar de criterioso como todos os outros, o experimento de MTT é um dos mais utilizados para se determinar a citotoxicidade de materiais de diversas naturezas sobre células em cultura.

Objetivos

A partir disso, o objetivo do presente estudo é avaliar a influência do calor prévio a polimerização em relação à citotoxicidade dos cimentos autoadesivos.

Metodologia

Três cimentos foram utilizados: RelyX U200 (3M ESPE), Multilink N (Ivoclar Vivadent) e BisCem (Bisco). Corpos de prova foram preparados mas não polimerizados, para serem esterilizados em óxido de etileno. Após, foram fotopolimerizados (VALO, Ultradent), em três diferentes formas: grupo controle seguiu-se a indicação do fabricante. O grupo 2 recebeu ar morno (37°C por 10 segundos) e grupo 3 recebeu ar quente (60°C por 10 segundos). As células utilizadas para este estudo foram fibroblastos de camundongo da linhagem NIH 3T3 (ATCC®-American Type Culture Collection-TCC) e cultivadas em meio DMEM (Dulbecco’s Modified Eagle Media; Invitrogen®). As amostras de cada grupo foram imersas no meio e permaneceram durante 24 horas e 7 dias, em estufa a 37 °C em atmosfera úmida contendo 95% de ar e 5% de CO2. Triplicatas contendo 0,5 mL por poço de fibroblastos da linhagem NIH 3T3 na concentração de 0,4x105 cel./mL foram cultivadas sobre extrato dos cimentos. O método de MTT foi utilizado para a avaliação de citotoxicidade. A porcentagem de células mortas foi calculada em relação ao controle de viabilidade. Análise estatística ANOVA três vias seguida do post hoc de Student- Newman-Keuls cega, com nivel de significância de 5%.

Resultados e Conclusões finais ou parciais.

Todos cimentos apresentaram citotoxicidade elevada e a mesma é crescente com o passar do tempo até 7 dias. Quando jato de ar quente (60°C) foi aplicado, todos cimentos apresentaram um ganho de viabilidade celular significativamente, tanto em 24 horas quanto em 7 dias. Os cimentos não diferem entre sim na citotoxicidade.


Palavras-chave


citotoxicidade; viabilidade celular; cimentos resinos; polimerização

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