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O tênis, atualmente, está entre os esportes mais populares do Brasil. A prática desse esporte exige diferentes habilidades do jogador, como velocidade de movimentação, força e potência nos golpes e aptidão física. Para isso, é necessário que a musculatura desse praticante esteja treinada e que a técnica correta seja executada, prevenindo dor e lesões. Diante disso, o objetivo deste estudo foi caracterizar a dor de praticantes de tênis de uma cidade do centro do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo transversal, com indivíduos praticantes de tênis de ambos os sexos e com, no mínimo, 6 meses de prática. Foram excluídos os praticantes com diagnóstico prévio de doenças crônicas que afetam musculatura ou articulação. A coleta de dados ocorreu no clube de atuação, onde os participantes preencheram uma ficha de avaliação com características da dor. Foram analisados 27 praticantes de tênis, sendo a maioria do sexo masculino. Desses, 71,1% relatam dor durante a prática do tênis, sendo 81,48% com apresentação da dor de intensidade moderada, entre 3 e 7 na Escala Visual Analógica (EVA). A duração da dor, em 51,58% dos participantes, foi maior que três meses, caracterizando dor crônica. Apesar disso, apenas 10 avaliados fazem acompanhamento com algum profissional da saúde, para orientar a prática correta e evitar dor e lesões. A partir disso, conclui-se que o número de praticantes de tênis com dor é alto e que há necessidade de acompanhamento de um profissional da saúde, para otimizar o treino e prevenir dor e lesões, sendo o fisioterapeuta um profissional habilitado para isso.