Portal de Eventos da ULBRA., XXIV SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Neoplasias cutâneas em caninos- prevalência e estudos anatomohistopatológicos- resultados parciais
Luiz Cesar Bello Fallavena, Priscila Carvalho Ferreira, Anamaria Telles Esmeraldino, Vanessa Perlin Ferraro de Ávila, Melanie Piper Piper

Última alteração: 06-09-2018

Resumo


As neoplasias cutâneas estão entre as mais frequentes em cães. Elas apresentam uma variedade de tipos celulares que podem ter origem na epiderme, pelos, glândulas anexas ou células da derme ou hipoderme. O presente projeto objetivou estudar a prevalência e a localização das neoplasias cutâneas diagnosticadas por exame histopatológico em animais atendidos no Hospital Veterinário da ULBRA no período compreendido entre 2017 e 2018. No laboratório de patologia do HV Ulbra, os tumores recebidos do setor de cirurgia foram processados seguindo-se a técnica histológica rotineira, sendo os cortes histológicos examinados com vistas ao diagnóstico da neoplasia.  Um levantamento preliminar dos resultados foi realizado, tendo indicado que, de 49 neoplasias examinadas (24 machos e 25 fêmeas), 39 (79,6%) foram diagnosticadas como benignas e 11 (22,4%) como malignas. Quanto à origem, 25 (51%) foram de origem epitelial, 23 (46,9%) mesenquimais, de células redondas e de origem melanocítica. Quanto às neoplasias benignas, os adenomas incluíram os de glândulas apócrinas, perianais e sebáceas (9 casos), tendo sido também diagnosticados pilomatricomas, tricoepiteliomas e papilomas (5 casos). As malignas foram carcinomas espinocelulares, basaliomas, carcinomas de glândulas perianais (8 casos). As neoplasias cutâneas mesenquimais benignas incluíram os fibromas, hemangiomas, lipomas, histiocitomas e mixomas (16 casos) e as malignas foram os hemangiossarcomas e hemangiopericitomas (3 casos). Os de células redondas foram os mastocitomas (4 casos). Quanto ao sexo dos animais afetados, as neoplasias benignas acometeram mais as fêmeas do que os machos (23 fêmeas e 16 machos), enquanto que as malignas foram mais frequentes nos machos do que nas fêmeas (8 machos e 3 fêmeas). O levantamento de dados será continuado, com vistas a um aumento no número de amostras para possibilitar um melhor entendimento da frequência das neoplasias cutâneas em caninos. Até o presente, nota-se que os tumores de origem epitelial e mesenquimal são os mais frequentes, enquanto que os de células redondas e melanocíticos foram menos diagnosticados.

 

Descritores: Caninos, histopatologia, neoplasias cutâneas

Palavras-chave


caninos, histopatologia, neoplasias cutâneas

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