Portal de Eventos da ULBRA., XXVI SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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PET-INTERPROFISSIONALIDADE: AS PERSPECTIVAS DOS ENFERMEIROS DE CANOAS/RS SOBRE O CONTEXTO VACINAL
Jonas Hantt Corrêa Lima, Douglas Vieira Silva, Adriana Caetano Veloso, Luciana Amaral Do Oliveira, Maria Renita Burg

Última alteração: 12-11-2020

Resumo


Palavras-chave: imunização, saúde pública, enfermagem, interprofissionalidade

Introdução: A imunização constitui atividade importante na manutenção da saúde da coletividade de um país, diminuindo os índices de morbidade e mortalidade de doenças imunopreveníveis¹, mesmo com tantos movimentos anti-vacinas e notícias falsas sobre o tema², nunca antes na história houve tantos estudos e preocupação em manter os índices de cobertura vacinal. Nesse contexto, as equipes de linha de frente apresentam papel significativo no convencimento e esclarecimento das dúvidas para conscientização e melhorara nos índices vacinais3. Objetivos: A presente pesquisa de campo visa elencar as principais dúvidas de enfermeiros que trabalham nas salas de vacina da atenção básica do município de Canoas, além de entender o seu papel. Metodologia: Realizada pesquisa de campo qualitativa durante programa de educação permanente ministrada no campus Ulbra Canoas pelos membros do grupo PET-saúde vacinas. Foi elaborado um instrumento com duas perguntas com respostas dissertativas para grupos de enfermeiros que atuam nas equipes de estratégia da saúde da família no município de Canoas-RS, a equipe de enfermeiros é composta por 80 profissionais, sendo 72 mulheres e 8 homens. Neste contexto, os questionamentos aplicados abordaram duas temáticas: o intervalo para aplicação dos imunobiológicos e qual o papel do enfermeiro na sala de vacinas como profissional atuante. Resultados e Conclusões finais ou parciais: as principais respostas obtidas  perpassam no aprazamento correto para a aplicação, quando há atrasos cumulativos nas carteiras vacinais, principalmente nas crianças oriundas de clinicas de vacinação privadas; esclarecimentos sobre imunobiológicos especiais; como portar-se perante eventos adversos graves; atualizações no calendário vacinal; baixa disponibilidade de capacitações devido a agenda dos profissionais acarretando indisponibilidade de tempo para uma atuação adequada; falta de tempo para gestão adequada. Por outro lado quando questionados sobre o papel do enfermeiro em sala de vacina obteve-se as principais respostas: orientar a equipe e repassar às atualizações de calendário vacinal, estar vinculado em turno integral para supervisionar a sala, acompanhar os índices de cobertura vacinal do território, realizar o fechamento das doses administradas no mês, motivação de busca ativa dos faltosos em sala de vacina, educação permanente de técnicos de enfermagem, acolhimento e humanização manter o vínculo do usuário.

¹Nóbrega AA, Teixeira AMS, Lanzieri TM. Avaliação do Sistema de Informação do Programa de Imunizações (SI-API). Cad Saude Colet. 2010;18(1):145-53.

² Arif N, Al-Jefri M, Bizzi IH, Perano GB, Goldman M, Haq I, et al. Fake news or weak science? Visibility and characterization of antivaccine webpages returned by google in different languages and countries. Front Immunol. 2018 Jun 5; 9: 1215. DOI: 10.3389/fimmu.2018.01215.

³TAVARES, Renata Evangelista; TOCANTINS, Florence Romijn. Ações de enfermagem na Atenção Primária e o controle de doenças imunopreveníveis. Revista Brasileira de Enfermagem, [S.L.], v. 68, n. 5, p. 803-809, out. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2015680506i.


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