Portal de Eventos da ULBRA., XXVI SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DA ULBRA SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Luana Laine Ferreira dos Passos, Jussara Alves Pinheiro Sommer, Eliane Fraga Silveira, Ana Maria Pujol Vieira, Nádia Teresinha Schröder

Última alteração: 12-11-2020

Resumo


Introdução: A COVID-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), constitui-se uma emergência de saúde pública internacional. Correlacionado aos impactos clínicos e epidemiológicos da COVID-19, os aspectos econômicos e as relações interpessoais também sofreram alterações devido a necessidade de isolamento social. Objetivos: Identificar o perfil dos alunos da ULBRA sobre as dificuldades econômicas, de bem-estar e verificar suas percepções sobre as políticas públicas de enfrentamento à pandemia durante o período de isolamento. Metodologia: Os dados foram obtidos com a aplicação de questionário estruturado, elaborado no Google Formulários, e enviado aos alunos por e-mail institucional. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da ULBRA (32896020.0.0000.5349). Resultados: No total, 2513 acadêmicos participaram da pesquisa, com 67,17% residentes no RS; 11,9% no Tocantins e 9,6% no Amazonas, 96% são graduandos e 89,5% frequentam cursos presenciais. Em relação ao sexo 67,9% são mulheres, 72,18% são brancos, e 26,86% são negros ou pardos. Considerando a faixa etária dos alunos, 40% estão entre 20 a 24 anos e 21,4% entre 25 a 29 anos. No mês de julho, 46,31% tiveram acesso ao Auxílio Emergencial, 5,53%, o kit alimentação escolar, 5,28% isenção de pagamentos de energia/água, 2,2% bolsa família. Sobre as políticas públicas, 38,7% consideram ser importante para o sustento familiar. A atuação do Governo Federal frente às medidas adotadas durante a pandemia foi considerada totalmente negativa por 31,2% dos entrevistados; 32,8% considera a atuação de seu respectivo Governo Estadual nem bom/nem ruim. A Incapacidade de obter renda e pagar contas básicas, foi apontado por 67,8% como uma das principais dificuldades do isolamento social. Para 67,8% dos houve uma queda no ganho financeiro. O tempo de uso de aparelhos de eletrônicos aumentou para 81,5%. Sobre o bem-estar geral e o prazer de viver 46,4% dos acadêmicos estão insatisfeitos, 66,1% informaram ter problemas psicológicos e emocionais durante o isolamento. Sobre recomendações da Comissão de Gestão de Risco do Coronavírus da ULBRA, 57,8% alegam conhecê-las. Conclusão: Mais de 50% dos alunos foram atingidos financeiramente pela pandemia do Covid-19, e houve grande aderência às Políticas Públicas disponibilizadas para amenizar os efeitos da pandemia, e consideraram ser relevância para o sustento familiar dos discentes. O isolamento social, na percepção dos acadêmicos gerou algum impacto psicológico e emocional no bem-estar dos discentes e seus familiares.

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