Portal de Eventos da ULBRA., XIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Avaliação do Custo por Prenhez de Três Diferentes Protocolos para Inseminação Artificial a Tempo Fixo (IATF) em Novilhas de Corte
Leonardo Rocha da Silva, Carlos Santos Gottschall

Última alteração: 24-10-2013

Resumo


A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) apresenta vantagens em relação à inseminação tradicional, mas também maior custo. Dentre as vantagens destacam-se o maior número de animais gestantes ao início da estação reprodutiva e dispensa observação de cio. O objetivo deste trabalho foi avaliar o custo por prenhez de três protocolos de IATF em novilhas de corte sincronizadas ao início da estação de acasalamento. Foram utilizadas informações de 368 novilhas Hereford e cruzas, com dois e três anos de idade, peso e escore corporal médios de 304kg e 3,4 (escala de 1 a 5). Os animais foram distribuídos proporcionalmente entre os grupos conforme as idades. Dois protocolos consistiram na aplicação muscular de benzoato de estradiol (BE) e prostaglandina (PGF2α), diferindo apenas quanto ao tipo e uso do implante intravaginal de progesterona (P4), sendo o PEPE1 (99 animais de dois anos e 28 de três anos - n = 127) implante de uso única com concentração de 0,75g de P4 e PEPE2 (99 animais de dois anos e 17 de três anos - n = 116) implante com 1g de P4 usado previamente uma vez (2º uso). O terceiro grupo (OvSynch+P4 - 100 animais de dois anos e 25 de três anos - n = 125) foi submetido ao protocolo OvSynch com introdução de um implante intravaginal de 1g de P4 previamente usado por duas vezes (3º uso). Os custos apurados representam valores reais de mercado correspondente ao período de realização da IATF (Dezembro, 2012). Para determinação do custo por prenhez foi dividido o custo total do protocolo pela taxa de prenhez do grupo. Os implantes do grupo OvSynch+P4 não foram contabilizados, pois foram definidos como subprodutos de outros protocolos, do grupo PEPE2 o valor foi dividido por dois. Os valores de sêmen e inseminador foram fixos, respectivamente de R$ 10,00 a dose e R$ 3,60 por animal inseminado. Os custos individuais para os tratamentos PEPE1, PEPE2 e OvSynch+P4 foram respectivamente, R$ 24,57, R$ 24,77 e R$ 25,82. Assim, o custo total por grupo foi de R$ 3.120,40 para PEPE1, R$ 2.873,30 para PEPE2 e 3.227,50 para OvSynch+P4. As taxas de prenhez à IATF foram de 46,5%(59/127) para PEPE1, 43,1%(50/116) para PEPE2 e 48,0%(60/125) para OvSynch+P4, sem diferença estatística (P>0,05). A partir destas informações se determinou o custo por prenhez, sendo de R$ 52,89 para PEPE1, R$ 57,47 para PEPE2 e R$ 53,79 para Ovsynch+P4. Devido à ausência de diferença significativa entre as taxas de prenhez e similaridade nos custos dos protocolos, o custo por prenhez também apresentou valores similares.


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