Portal de Eventos da ULBRA., XIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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A Avaliação do Estresse Oxidativo em Figado de Ratos Submetidos à Dieta com Bifenilos Policlorados e Tratados com Antioxidante Quercetina
Mariana do Couto Soares, Cléia Rocha de Oliveira, Elizângela Gonçalves Schemitt, Josieli Colares, Maria Isabel Morgan Martins, Juliana Moysés Reyes, Juliana da Silva, Liliane de Freitas Bauermann, Ijone Hilda Costa Beber, Norma Possa Marroni

Última alteração: 25-10-2013

Resumo


O Estresse Oxidativo (EO) ocorre quando os agentes oxidantes estão muito acima da capacidade do sistema antioxidante do organismo em removê-los.. Agentes xenobióticos como os PCBs, que são misturas de compostos químicos aromáticos sintéticos, acumulam-se em tecidos gordurosos de seres humanos e de animais desencadeando o EO e levando à doenças orgânicas. A quercetina (Q) é encontrada em diferentes alimentos, apresenta uma ação antioxidante (AOX) diminuindo o EO. O objetivo deste trabalho é avaliar a relação hepatossomática, esplenossomática, os danos ao DNA e a lipoperoxidação em fígados de ratos com dieta contaminada por PCBs e tratados com quercetina. Foram utilizados 36 ratos machos Wistar,divididos em quatro grupos: Controle CO, Controle+Quercetina Q, Bifenilos Policlorados PCBs, Bifenilos Policlorados+Quercetina PCBs+Q. Os PCBs foram administrados por gavagem na dose de 200 g/g. A Quercetina foi administrada via intraperitoneal (i.p.) na dose de 50 mg/Kg de peso corporal. Os animais foram tratados diariamente durante 25 dias. Os procedimentos seguiram em consonância com as normas estabelecidas pela Comissão de Ética em Saúde contidas na Pesquisa em Saúde e Direito dos Animais. Análise estatística ANOVA seguida do teste de Studente Newmann-keuls (p < 0,05). Quanto à Relação Esplenossomática (RES) houve diferença significativa entre os grupos PCBs+Q em relação ao grupo CO (p<0,05). Entretanto na Relação Hepatossomática (RHS) não apresentou diferença entre tratamentos (grupo: PCBs e PCBs+Q). No TBARS, houve aumento significativo da lipoperoxidação (LPO) no grupo PCBs em relação aos demais (p<0,001) e diminuição significativa da lipoperoxidação no grupo PCBs+Q em relação ao grupo PCBs (p<0,05). Na avaliação do Ensaio de micronúcleos, a Quercetina protegeu o DNA quanto ao dano os animais do grupo PCBs sendo (p<0,001). Podemos sugerir que os PCBs quando administrados aos animais, aumentam a relação esplenossomática e a lipoperoxidação. A Quercetina na dose utilizada foi capaz de diminuir a lipoperoxidação no fígado dos animais tratados.

 


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