Portal de Eventos da ULBRA., XIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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A Representação Divina na Arte dos Soberanos Neoassirios
Julia dos Santos Jacques, Guilherme Machado Siqueira, Débora Corrêa Marinho, Renata Dariva Costa, Katia Maria Paim Pozzer

Última alteração: 25-10-2013

Resumo


Este trabalho faz parte do projeto de pesquisa “Guerra e religião- estudo de textos e imagens do Mundo Antigo Oriental”, desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisa do Mundo Antigo (LAPEMA), que busca compreender a relação entre a guerra e a religião no império neoassírio através de análises de textos e séries de imagens. O estudo das imagens parietais e dos textos, analisa as concepções teológicas, objetivando o reconhecimento de ícones religiosos e suas representações durante os reinados do I milênio a.C na Assíria. Entendemos estes ícones reais como uma manifestação da crença no poder divino, e que, inseridos nos momentos de guerra e deportação, idealizam a obediência e adoração dos soberanos, tratando as praticas expostas como uma necessidade divina. Os relevos esculpidos sobre pedra de alabastro foram uma das principais manifestações artísticas no império neoassirio. Dessa forma pretende-se analisar as imagens dos períodos de Assurnazirpal II (884- 859 a.C), Sargão (721-705 a.C.), Senaqueribe (705-681 a.C.), Assarhadon (680- 669 a.C.) e Assurbanipal (669-630 a.C.). Para realizar o estudo dos documentos de teor iconográfico, utilizamos o método de iconologia de Erwin Panofsky, que consiste em descrição pré-iconográfica, onde se enumeram os motivos artísticos e analisam-se séries de imagens; análise iconográfica que é a identificação de imagens, estórias e alegorias, combinando os motivos artísticos com os temas e conceitos a serem estudados e interpretação iconológica, que é a descoberta e interpretação dos valores simbólicos nas imagens.  Os artistas ao confeccionar estas obras parietais exploravam a composição visual, exteriorizando uma simbologia religiosa para justificar as práticas de expansão do império por decisões dos soberanos.


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