Portal de Eventos da ULBRA., XIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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O que as pessoas fazem para serem saudáveis?
Daniela de Costa, Gehysa Guimarães Alves, Denise Aerts, Sheila Câmara, Marla Kuhn, Carolina Harumi Kuroda, Luiza Martinez Rauter, Jessica Flores Teixeira, Aline Santos de Souza, Emilia Sclaco Watcher, Luciano dos Santos Hansen

Última alteração: 04-11-2013

Resumo


Dentre as questões que contribuem para a saúde, encontram-se vários determinantes, destacando-se o bem estar e a qualidade de vida. Para que se conquiste uma saúde de qualidade, é preciso organizar estratégias de bem viver. Em função disso, é importante conhecermos o que as pessoas fazem para promover e proteger a sua saúde. O objetivo deste estudo foi conhecer como as pessoas se organizam para ter saúde. Para tanto, foi realizado um estudo qualitativo, com delineamento de série de casos. Foram selecionados, aleatoriamente, 214 sujeitos com quinze ou mais anos, em locais públicos de cidades de médio e grande porte, no estado do Rio Grande do Sul. Esses foram entrevistados em locais públicos, com o auxílio de um instrumento desenvolvido especialmente para este fim que continha perguntas fechadas referentes às características demográficas dos sujeitos e abertas referentes a como se organizam para ter saúde. Os dados demográficos foram digitados em planilha Excel e as respostas das perguntas abertas, em arquivo Word. A pesquisa encontra-se na fase de controle de qualidade da digitação, sendo os resultados de caráter preliminar. Os entrevistados tinham idade entre 20 e 88 anos. Dos 214, 77 (35,98%) estavam na faixa etária de 20 a 39 anos; 72 (33,64%) de 40 a 59 anos; 65 (30,37%) tinham 60 ou mais anos. Ao serem perguntados sobre o que estavam fazendo para serem saudáveis, apontaram: cuidados com a saúde, como tomar remédios, fazer consultas periódicas e exames preventivos; ter uma alimentação mais saudável, sem gorduras e balanceada, com mais verduras e frutas e atividade física regular, como fazer caminhadas, exercícios aeróbicos, pilates; dormir bem; ter relacionamentos mais saudáveis com amigos e família; aproveitar melhor a vida, cuidando da saúde física e emocional e tentando não se estressar com as questões do cotidiano; utilizar com menos frequência drogas lícitas, não bebendo, fumando ou controlando seu uso; e ter algum tipo de ocupação, trabalhando ou se envolvendo em outras atividades recreativas. Os resultados deste estudo apontam a necessidade do autocuidado e do acesso a condições que interferem na melhoria da qualidade de vida e na vida de relações. Cabe ao estado investimento em políticas públicas que contribuam nesse sentido, ampliando o acesso da população aos serviços de saúde, equipamentos de lazer e alimentos saudáveis.


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