Portal de Eventos da ULBRA., XIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO AO LONGO DA GESTAÇÃO
Marcia Eneida Oliveira, Fabiana Rigon

Última alteração: 25-10-2013

Resumo


Na gestação o desenvolvimento do embrião provoca modificações fisiológicas, estruturais e hormonais no organismo feminino, sendo a principal delas, o crescimento uterino. Com este crescimento, os órgãos sofrem um reposicionamento na cavidade abdominal o qual, leva a um novo posicionamento da caixa tóracica aumentando o diâmetro ântero-posterior e transverso. As transformações ocorridas no útero e nas mamas bem como, a retenção hídrica, influenciam no ganho de peso que interferem no equilíbrio. O objetivo deste estudo foi verificar se existe diferença no equilíbrio entre o segundo, quinto e oitavo mês gestacional. O presente estudo foi caracterizado como observacional do tipo transversal prospectivo, com abordagem descritivo-analítica e foi aprovado pelo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Luterana do Brasil (09079712.9.0000.5349). Foi realizado nos postos de saúde: Sadi Pipet de Oliveira (Bairro Curtume), São Francisco (Bairro São Francisco), São Jorge (Bairro São Jorge), Américo Muniz dos Reis (Bairro Centro) localizados no município de Torres, RS, de fevereiro a outubro de 2013. As gestantes nos segundo, quinto e oitavo mês de gestação, com idade entre 16 a 40 anos, foram separadas em grupo normal (GN - sem patologias gestacionais) e grupo patológico (GP - com patologias gestacionais, Diabetes Mellitus gestacional, pré-eclâmpsia; Hipertensão Arterial Sistêmica, problemas cardiológicos com controle médico). Foram excluídas gestantes com problemas circulatórios, neurológicos, de visão; tontura; vertigem; que fazem uso de órteses e próteses; bebida alcoólica; amputadas e as que realizem atividade física constante. Ambos os grupos, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foram submetidos à avaliação do equilíbrio por meio da escala de Berg, Tinetti e Time Up and Go. Inicialmente, observamos que não houve diferença estatisticamente significativa entre os valores de equilíbrio, nas diferentes escalas, entre os grupos.


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