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Relato de caso: fistula traqueobrônquica pós tuberculose
Vanessa Schaker

Última alteração: 17-10-2014

Resumo


Descrição: L.F.F.M , 40 ANOS, portador de HIV desde 2003, em tratamento no momento. Refere tuberculose em  2010.Paciente refere ter refluxo gastroesofágico e vem encaminhado por pneumonia de repetição. Realizado endoscopia digestiva alta onde se evidencia presença de fistula do esôfago médio.(foto 1,2,3,4) raio x de esôfago contrastado com opacificação da traqueia aérea bronquica (foto 5 e 6) broncoscopia: fistula no brônquio principal esquerdo (foto 7 e 8) Paciente foi encaminhado para internação para realizar cirurgia (foto 9, 10, 11)Discussão:As causas mais comuns de fístulas entre as vias aéreas e o esôfago são as traqueoesofágicas de etiologia congênita. As fístulas adquiridas ocorrem com maior freqüência em cânceres de esôfago, pulmão, linfomas e leucemias. As fístulas benignas são menos freqüentes, mais comumente acontecendo em pacientes sob cuidados intensivos submetidos a intubação traqueal e sondagem nasogástrica concomitantes e prolongadas.Provávelmente a fístula broncoesofágica surja da ruptura de gânglios mediastinais necróticos, erosão de úlceras traqueobrônquicas primárias no esôfago ou de divertículo de tração entre a árvore respiratória e o esôfago.As manifestações clinica podem ser tosse, dispneia, pneumonia.Com a suspeita de um caso de fistula traqueoesofágicas podemos investigar utilizando raio x de tórax, broncoscopia, tomografia computadorizada, esofagografia ou, endoscopia digestiva alta para.No tratamento a cicatrização espontânea é rara. Como alternativa cirúrgica temos a ráfia da lesão ou as próteses.

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