Portal de Eventos da ULBRA., XX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Tamanho da fonte: 
CONTAMINAÇÃO DE BANDAS ORTODÔNTICAS: AVALIAÇÃO IN VITRO
Nelise Bordin da Luz, Darlene Ribeiro Gerzson, Maria Perpétua Mota Freitas

Última alteração: 17-10-2014

Resumo


Diretrizes para o controle de infecção exigem a esterilização de instrumentos que possam entrar em contato com tecidos do corpo humano. Na Ortodontia, existem diversos protocolos para desinfecção e esterilização dos principais instrumentos, porém ainda não existem relatos na literatura sobre bandas ortodônticas, as quais são fixadas nos dentes dos pacientes, conforme disponibilizados nas embalagens pelos fabricantes. Com base nisso, esse trabalho teve como objetivo testar a hipótese nula de que não existe contaminação nas bandas ortodônticas provenientes das embalagens preconizadas pelos fabricantes. A amostra foi composta por 60 bandas ortodônticas, divididas em 6 grupos (n=10 cada), sendo quatro grupos testes de diferentes marcas comerciais, mais um grupo controle positivo e um negativo. Para avaliação microbiológica, esses acessórios foram submetidos a testes para detecção do crescimento bacteriano e análise dos tipos de bactérias presentes com testes bioquímicos. Os resultados mostraram a presença de crescimento no Grupo 16 - Uniden®. A seguir, a realização da análise por testes bioquímicos sugeriu que como bactérias encontradas os Micrococcus. Pôde-se concluir que as bandas Uniden® mostraram-se contaminadas por bactérias quando removidos das embalagens, sugerindo risco para os pacientes. Tais dados sugerem que estes materiais devem ser submetidos a esterilização previamente à sua utilização  na clínica.


Texto completo: Pôster