Portal de Eventos da ULBRA., XXI SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Francisco da Silva, Bruna Mirapalhete Bellinaso, Cláudio Sagrilo Júnior, Fernando Braga, Daniel Carlos Garlipp

Última alteração: 04-10-2015

Resumo


As alterações no padrão de comportamento da população, chamados de processos de transição, os quais envolvem modificações demográficas, nutricionais e epidemiológicas, resultaram em uma elevação na prevalência de casos de doenças chamados de crônico não-transmissíveis. Essas doenças também têm afetado de forma crescente crianças e adolescentes. Nesse sentido o presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de hipertensão arterial em crianças e adolescentes. Para tanto, foram avaliados um total de 352 crianças e adolescentes, sendo 171 do sexo masculino e 181 do sexo feminino, com idades entre 9 e 15 anos. Os indivíduos avaliados são escolares matriculados em duas escolas públicas da cidade de Canoas/RS e de uma escola privada do município de Porto Alegre/RS. Para a mensuração, e os critérios de diagnóstico da pressão arterial (PA), seguiu-se as recomendações relatadas na I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e na Adolescência. Esses critérios categorizam os indivíduos em quatro estágios: Normal (PAS e PAD em percentis < 90); Pré-hipertensão (PAS e/ou PAD em percentis > 90 e < 95 ou sempre que PA > 120/80mmHg); HAS estágio I (PAS e/ou PAD em percentis entre 95 e 99 acrescido de 5 mmHg); e HAS estágio II (PAS e/ou PAD em percentis* > 99 acrescido de 5 mmHg) .Tais procedimentos incluíram a condição inicial de repouso, com o avaliado sentado por aproximadamente cinco minutos antes da aferição da pressão arterial e a utilização de manguitos com largura e comprimento proporcionais a circunferência do braço da criança ou adolescente (proporção largura/comprimento de 1:2). Para a análise dos dados foram utilizados valores absolutos e em percentual. Todos as análises foram realizadas no programa estatístico SPSS versão 20.0, sendo que o nível de significância estipulado foi de 5%. Como principais resultados, foram identificados 81,3% dos meninos com PA normal, 5,3% com Pré-hipertensão, 3,5% com HAS estágio I e 9,9% com HAS estágio II. Já no sexo feminino, 72,4% foram classificadas como tendo PA normal, 6,6% com Pré-hipertensão, 6,6% com HAS estágio I e 14,4% com HAS estágio II. Conclui-se, portanto, que mesmo em idades mais baixas, já existe uma prevalência preocupante de meninos e meninas com alteração na pressão arterial.


Palavras-chave


Hipertensão. Criança. Adolescente.

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