Portal de Eventos da ULBRA., XVI Salão de Iniciação Científica e Trabalhos Acadêmicos

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SINDROME DO MEMBRO FANTASMA
Thiago Michels, Jessica Koslowski Tejada, Debora Grubel Amador, Letícia dos Santos Stropper

Última alteração: 18-08-2016

Resumo


SINDROME DO MEMBRO FANTASMA

 

RESUMO

Este trabalho abordará um breve histórico do processo do membro fantasma, sua relação com o homúnculo de Penfield e a plasticidade neural recorrente, juntamente com os sintomas e tratamento. Tem-se como objetivo analisar os fenômenos do membro fantasma a partir do enfoque da Neuropsicologia. Trata-se de um estudo bibliográfico, com a utilização de livros e artigos científicos. A síndrome do membro fantasma é um fenômeno que acomete pacientes submetidos à amputação de qualquer um dos membros, o qual apresentam sensações diversas, após o procedimento por tempo variado a cada pessoa. O índice das pessoas que vivenciam o membro fantasma após perderem alguma parte do corpo é elevado: entre 90 e 98%, e esta porcentagem está diretamente ligada à idade do individuo no ato da amputação e consequentemente ao nível de formação da representação cortical do corpo. Além disso, fatores como dor antes e durante o processo de amputação aumentam a ocorrência da síndrome do membro fantasma, sendo a analgesia adequada importante na tentativa de evitar a estimulação nocioceptiva e a sensibilização central. O homúnculo de Penfield apresenta artisticamente o mapa de como as partes do corpo estão representadas no cérebro. Assim quando se perde parte do corpo o membro permanece representado no cérebro por algum tempo o que acarretara nas sensações do membro fantasma. Estas sensações seriam ampliadas pela plasticidade cerebral, que leva partes corporais vizinhas, representadas no homúnculo, a se sobreporem ao membro amputado, invadindo seu espaço e confundindo sensações dos membros invasores com as do membro não mais existente. Essas sensações persistem até que a plasticidade e poda se completem e a parte do corpo amputado seja removida por completo da representação do homúnculo.  Através deste trabalho, conclui-se que esta síndrome trata-se de uma patologia perturbadora e de difícil tratamento, as técnicas utilizadas não removem totalmente os sintomas, apenas os diminuem, bastando ao doente apenas esperar que o seu fantasma o abandone.

[1] Acadêmico da disciplina Neuropsicologia do curso de Psicologia da Instituição Universidade Luterana do Brasil. Mail: deboraamador@hotmail.com

[2] Acadêmico da disciplina Neuropsicologia do curso de Psicologia da Instituição Universidade Luterana do Brasil. Mail: jessika.k.t@hotmail.com

[3] Acadêmico da disciplina Neuropsicologia do curso de Psicologia da Instituição Universidade Luterana do Brasil. Mail: leticiastropper1@gmail.com

[4] Acadêmico da disciplina Neuropsicologia do curso de Psicologia da Instituição Universidade Luterana do Brasil. Mail: thiago.michels@live.com

[5] Docente do curso de Psicologia da Instituição Universidade Luterana do Brasil. Mail: lusazambuja@yahoo.com.br


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