Atualmente o termo sustentabilidade tornou-se comumente utilizado, são inúmeros os discursos, programações e projetos, porém as falas parecem não estar se refletindo na prática. A problemática da crise ambiental é resultante destes conflitos de concepções. Este trabalho tem por objetivo identificar as ideias, interesses e os conhecimentos socioambientais de estudantes do curso de Magistério (também denominado como Curso Normal a Nível Médio) de uma instituição estadual localizada no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. As abordagens em torno da educação ambiental, deram enfoque em desenvolvimento para a sustentabilidade, visando analisar os diferentes aspectos formativos de futuros professores da Educação Infantil e dos primeiros anos do Ensino Fundamental. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se um questionário, buscando perceber as concepções das práticas educativas destes futuros profissionais da Área Educacional. Os resultados identificados e considerados, apontam indícios preocupantes, que designam uma deficiência em conhecimentos teóricos, marcada pela presença de informações distorcidas da realidade, que não contribuem para a formação do sujeito ecológico. Foi possível verificar a atual visão dos docentes sobre a Educação Ambiental, a qual é permeada por contradições, instaurando e desencadeando conflitos de concepções socioambientais.