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O presente trabalho relata uma reflexão sobre a educação escolar indígena numa perspectiva etnomatemática, ou seja, acreditamos que para alcançar uma escola indígena, diferenciada, intercultural e bilíngue, confiamos que para o ensino de matemática a Etnomatemática é um caminho a ser seguido, bem como, uma experiência ao trabalhar com acadêmicos indígenas do curso de Licenciatura Indígena –Teko Arandu, nas aulas de Geometria e Medidas, mas precisamente no estudo de medidas de comprimento, dialogando da importância em suas práticas escolas reconhecer que a comunidade possui um conhecimento específico e que este deve ser abordado em suas práticas escolares, não valorizando somente o conhecimento acadêmico, mas trabalhando numa perspectiva intercultural que nenhum conhecimento prevaleça sobre o outro, mas sim em constante sintonia.