Última alteração: 15-11-2025
Resumo
Os dados dispostos sobre a ocorrência de Parada Cardiorrespiratória indicam cerca de 200.000 casos por ano. Desse total, metade ocorre em ambiente hospitalar (1,6 a cada 1.000 admissões) e a outra metade em locais externos. Aproximadamente 52% das PCRs intra-hospitalares em adultos ocorrem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (sobrevivência apox. 18%). A equipe capacitada assegura que o reconhecimento da PCR seja rápido (em menos de 10 segundos), o que é um passo fundamental da cadeia de sobrevivência, o que aumenta significativamente as chances de Retorno à Circulação Espontânea (RCE) e de sobrevida livre de sequelas. Como objetivo buscou-se evidenciar a importância de uma equipe de parada cardiorrespiratória treinada para a eficácia do atendimento. O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases SciELO e Lilacs, utilizando os descritores "Parada Cardíaca", "Equipe de Respostas Rápidas de Hospitais", com recorte temporal de 5 anos. A respeito do conhecimento dos profissionais de saúde frente a uma parada cardiorrespiratória, há uma deficiência no conhecimento dos profissionais desde o atendimento emergente, até a evolução em prontuário e, mesmo com treinamento, profissionais de saúde podem realizar Reanimação Cardiopulmonar (RCP) de baixa qualidade. Após teste pré e pós-simulação de PCR, foi observado falta de conhecimento no posicionamento das mãos, a recomendação de troca de profissional a cada 2 minutos de compressões torácicas e sobre quem deve fazer a checagem do pulso, o uso do desfibrilador externo automático, recomendação do uso de amiodarona, uma liderança insegura, relataram sentir-se “perdidos”, confusão na contagem do tempo e administração das drogas, mesmo com instruções fixadas na parede. Após a implementação do Time de Resposta Rápida (TRR), houve a diminuição significativa na incidência de PCRIH (4,2 para 2,5 por 1000 admissões), mesmo não se associando à redução da mortalidade das vítimas de PCRIH. Concluindo, há uma carência persistente no conhecimento e na execução da RCP pelos profissionais de saúde, que se sentem inseguros e cometem erros técnicos graves, mesmo após treinamento. O Time de Resposta Rápida (TRR) é eficaz na prevenção da PCRIH ao intervir precocemente na deterioração clínica. Para otimizar a sobrevida do paciente, é imperativo que os hospitais invistam em aprimoramento rigoroso e contínuo garantindo a aderência às diretrizes atuais da AHA e elevando a qualidade da reanimação realizada.