A corrosão é considerada como um processo natural e indesejável nos metais. A causa básica está na condição termodinâmica instável dos metais que tendem para uma condição estável formando produtos não desejáveis, como óxidos. Para uma boa resistência dos metais à corrosão é necessária a formação de uma película protetora, normalmente invisíveis, impermeáveis e insolúveis que se originam de transformações químicas, em meios atmosféricos convencionais, e resultam em compostos que aderem ao metal-base, como no caso de aços inoxidáveis e alumínio. A maioria dos métodos de controle da corrosão consiste em intercalar uma camada protetora entre o metal e o meio corrosivo que podem ser de formação natural ou artificial e, em alguns casos, simultânea. Uma superfície bem limpa, livre de ferrugem, graxa, sujidades e umidade é uma das condições essenciais para que os revestimentos apresentem o desempenho esperado. A eficiência desses revestimentos protetores depende do preparo da superfície receptora. Esse processo deve ser efetuado antes dos ensaios eletroquimos serem iniciados a fim de impedir falhas no revestimento aplicado e promover aderência do revestimento ao substrato. Para os corpos de prova de aço carbono 1020, foi utilizado como pré-tratamento o lixamento das peças com lixas de granulometria #200, #600 e #1200 respectivamente. Para o banho de desengraxe, os corpos de foram imersos em uma solução alcalina por 5 minutos a uma temperatura de 85ºC. O processo de fosfatização ocorreu em solução de dihidrogeno fosfato de sódio 10 g.L^-1, com pH 4, em temperatura ambiente, durante 24 horas. A limpeza e preparo das superfícies mostrou ser eficaz e adequada para potencializar a aderência uniforme do revestimento, aumentando a resistência do material em meio aquoso.