Portal de Eventos da ULBRA., IX MOSTRA CIENTÍFICA E INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA E EXTENSÃO DO CEULM/ULBRA

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A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NO ENSINO DE ENFERMAGEM SOB A ÓPTICA ESTUDANTIL
George Lucas Augusto Trindade da Silva, Victor Hugo Castro da Rocha, Wagner Ferreira Monteiro

Última alteração: 29-10-2018

Resumo


INTRODUÇÃO: As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) norteiam o ensino, a formação e o perfil do profissional enfermeiro. E, dentre as competências e habilidades que este profissional precisa desenvolver em sua formação está a comunicação, onde as diretrizes dispõem que os profissionais da saúde devem ser acessíveis e ter domínio de tecnologias de informação e comunicação. As DCNs também pontuam que o Enfermeiro deve possuir competências técnico-científicas, ético-políticas, sócio-educativas contextualizadas que permitam constituir “novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expressões”.1 Essas competências são essenciais, observando que a população está cada vez mais conectada, como aponta o estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revela que 64,7% da população encontra-se conectada à internet e 77,1% dos brasileiros possuem pelo menos um celular.2OBJETIVO: Em vista disto, este estudo tem como intuito relatar e discutir acerca da utilização de ferramentas tecnológicas (aplicativos, softwares e programas), no ensino do curso de graduação em Enfermagem de uma instituição de ensino superior privada do Amazonas, sob a óptica estudantil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, pautado no relato da vivência dos discentes do curso de Enfermagem de uma universidade privada de Manaus-AM, realizada nos período de 2017 a 2018 nas disciplinas do curso de graduação em Enfermagem. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Essa vivência permitiu perceber que parte dos professores não possuem afinidade com o uso de tecnologias no ensino, visto que alguns deles ainda exigem que as atividades solicitadas sejam produzidas à mão. Tal método revela uma resistência às tecnologias de informação e comunicação, além de impossibilitar que o estudante expanda o seu conhecimento de forma autodidata para as ferramentas disponíveis, as quais proporcionam uma nova forma de alcançar a população que tem afinidade com as tecnologias. A não adesão das ferramentas tecnológicas no ensino distancia o estudante do acesso e uso de programas como o Word e Excel, e Softwares como Epi info, MAXQDA e Mendeley, que são exemplos de recursos que  podem ser acessados na versão mobile, desktop e/ou web, e que viabilizam a análise estatística, tratamento de dados e aplicação das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). CONCLUSÃO: Os docentes não são obrigados a possuir conhecimentos dos recursos tecnológicos, muito menos ensinar os alunos a como usá-las, porém, os professores devem permitir o uso pelos alunos, no intuito de incentivar que os discentes descubram ferramentas que alcancem a população que atualmente vive em uma “sociedade tecnológica”. Portanto, a preocupação dos professores acerca do uso das tecnologias no ensino precisa ser enérgica, considerando que a população cada vez mais está sendo atingida pelas mídias sociais.