Portal de Eventos da ULBRA., IX MOSTRA CIENTÍFICA E INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA E EXTENSÃO DO CEULM/ULBRA

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SÍNDROME DO INTESTINO IRRITAVEL ASSOCIADO A ALIMENTAÇÃO
Dioneia Silva Castro, Rosemeire Gomes Matute, Francielle Belem, Raimunda Rabelo Martins, Saronilda Relvas da Silva

Última alteração: 29-10-2018

Resumo


As doenças funcionais afetam 50% da população, os quais levam a procura da gastroenterologia. Cerca de 10% a 20% desse publico sofre com a SII, tornando-se predominante mais em mulheres. A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um transtorno gastrointestinal funcional crônico no qual há desconforto ou dores abdominais recorrentes e modificação na frequência de evacuação ¹. Para diagnóstico dessa síndrome utilizam-se os critérios de Roma, atualmente na terceira revisão (Roma III), que estabelecem a necessidade da presença de dor abdominal ou desconforto (pelo menos três dias por mês nos últimos três meses), associada a duas das seguintes caraterísticas: alívio com a evacuação, alteração da frequência das evacuações e/ou alteração da forma das fezes². Revisar a literatura a fim de verificar se, de fato, existe influência do estresse e da má alimentação no desenvolvimento, diagnóstico e tratamento para os portadores da SII. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados nacional, utilizando os termos síndrome intestino irritável and alimentação. Foram encontrados 10 artigos, 2 dissertações. Os resultados observados demonstram que síndrome do intestino irritável é multifatorial, exacerbando suas alterações que iniciam  no sistema nervoso central, influenciando na qualidade de vida do individuo através das alterações psicológicas e alimentares. As evidencias demostram que os fatores psicológicos e a somatização da má alimentação implicam diretamente no agravamento da síndrome do intestino irritável, dificultando seu tratamento tornando persistente sua sintomatologia. Não há um tratamento especifico para a SII, diversas medidas podem ser adotadas para amenizar seus sintomas que vão de do tratamento farmacológicos como os antidiarreicos, laxantes, antiespasmodicos e os tratamentos não farmacológicos como o acompanhamento psicológico e nutricional.