O esgoto doméstico descartados sem tratamento em rios, igarapés e mares possuem excesso de sedimentos e micro-organismos que em sua maioria são prejudiciais à saúde e bem-estar da população. Por este motivo, o tratamento do esgoto doméstico antes de descarta-lo é de grande importância para a redução desses impactos. Muitas opções de tratamento se baseiam em processos que ocorrem normalmente na natureza, o qual é denominado de autodepuração ou estabilização. Não há um processo padrão para tratamento de efluentes sanitários, mas devem ser considerados alguns fatores como: área, clima favorável, características do esgoto, qualidade desejada para o efluente etc. Um dos mais simples e de baixo custo é o processo envolvendo reatores anaeróbios, nesse tipo de reator o esgoto é pressionado a passar em fluxo ascendente por uma manta de lodo, composta de partículas formados biologicamente, o tratamento busca transformar a matéria orgânica em inorgânica e a remoção de microrganismos patogênicos. Este trabalho tem como objetivo principal o estudo, a construção e a apresentação do projeto de um reator anaeróbio de baixo custo para tratamento de esgoto doméstico. A apresentação terá como base estudos já realizados por Netto (2007) e a avaliação prévia do funcionamento do reator anaeróbio. Os resultados obtidos por estes experimentos, são que após o tratamento, houve uma redução da Demanda Química de Oxigênio (DQO) e do Potencial Hidrogeniônico (pH), indicando que a bioestabilização foi efetiva e o efluente poderá então ser direcionado para o descarte.